A 11° edição da Bienal do Livro
da Bahia, realizada entre os dias 8 e 17 de novembro, superou expectativas,
isso devido ao intenso número de pessoas que participaram das inúmeras atividades que
compunham a programação, desde oficinas, contação de histórias voltadas ao público
infantil. Apresentações culturais como a participação dos grupos Ogum-s
Toques, Sarau da Onça e o grupo Ágape, fundado em 2011 no bairro Sussuarana também fizeram parte da grade..
A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia
(Secult-BA) ocupou três espaços da bienal,
sendo o “Estande do Governo, o “Estande das Editoras Baianas” e o “Carro-Biblioteca”,
além de realizar ações nos espaços oficiais do evento, que foram o “Baú de Histórias”
e o “Território Jovem”. A programação da Secult-BA buscou contemplar o Novembro Negro, dando destaque as discussões
étnico-raciais, tendo a presença da Mãe Stella de Oxossi, recém-leita para a
Academia de Letras da Bahia como um dos destaques, além da presença do
dramaturgo Aldri Anunciação, vencedor do Prêmio Jabuti Infanto-Juvenil 2013 com
o livro “Namíbia, Não!”. A diretora da Fundação Pedro Calmon/SecultBA, Fátima
Fróes discorreu sobre a iniciativa: “Aqui nós tivemos a
oportunidade de conhecer o trabalho de autores negros e autoras negras que
geralmente não têm esse espaço com um público tão grande e essa divulgação é
importantíssima”, afirmou.
Editoras locais e autores independentes também estavam
inclusos na programação da Secult, foi disponibilizado um estande amplo para
ambos, além da possibilidade de se integrarem nas palestras, debates e
oficinas. O secretário de Cultura do Estado, Albino Rubim destacou a visibilidade
dada as letras da Bahia. “Houve total apoio às editoras
baianas, à colocação em cena da literatura baiana, à inauguração de um espaço
destinado aos jovens e os animados debates”, ressaltou.
O espaço Leituras Públicas foi o ambiente principal
para lançamentos de livros, recitais de poesia e debates sobre a produção
editorial na Bahia, além de ser palco também do Projeto Leituras Públicas onde 30 autores
baianos estiveram envolvidos nas ações, apresentando seus trabalhos, recitando
as poesias e interagindo de forma descontraída com o público presente.
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