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quinta-feira, 28 de julho de 2011

OS VAMPIROS DESPERTAM

Vlad Dracula, o Empalador, príncipe da Valáquia
(século XV), que inspirou o vampiro mais famoso do
mundo,  Drácula, criado por Bram Stoker.

Amanhã, estudantes, escritores e público em geral terão a oportunidade de assistir a mais uma edição dos Seminários Novas Letras: Vampiros na Literatura. Palestras com Carlos Ribeiro, Mônica Menezes, Nancy Vieira e Milena Brito. Em pauta, "Drácula", de Bram Stoker, "Carmila", de Sheridan Le Fanu, e "Chá das cinco com o vampiro", de Miguel Sanches Neto. O encontro integra o Projeto Lê Bairros e acontece na Escola Prof. Manuel de Almeida Cruz, Cajazeiras 11, Salvador, às 14:00.  

quarta-feira, 27 de julho de 2011

A BAHIA NA ESTANTE


Dois autores baianos, João Filho e Lima Trindade, integram “Geração zero zero: fricções em rede” (Língua Geral), livro que reúne 21 contistas de todo o Brasil, surgidos na primeira década do século XXI. Organizado pelo escritor Nelson de Oliveira, o volume não segue uma determinada orientação estética. Conforme ele mesmo afirma, a diretriz é por “afinidades quanto à temática, urbana, periférica e realista”. O lançamento acontece hoje, 27 de julho, na Livraria Cultura do Salvador Shopping, das 19 às 22 horas.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

DIA DO ESCRITOR COM NEIDE CORTIZO

A Biblioteca Pública do Estado da Bahia e a Diretoria do Livro e da Leitura, da Fundação Pedro Calmon, celebram o Dia do Escritor, 25 de Julho, com a autora de livros infantis Neide Cortizo. A conversa com a escritora, que também ilustra seus livros, começa às 15 horas, no Setor Infantil, Térreo da Biblioteca.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

LITERATURA BAIANA, EIS A QUESTÃO


Com o objetivo de avaliar a situação da literatura baiana contemporânea, a União Brasileira de Escritores (UBE) promove o seminário Literatura baiana: rumos e perspectivas. O evento reúne palestras e discussões sobre processo de criação, mercado editorial, recepção do leitor, condição do escritor etc. Entre os convidados estão escritores, editores, historiadores da literatura e representantes das academias de Letras. Na oportunidade, Joaquim Maria Botelho, presidente da UBE-SP, falará sobre o V Congresso Brasileiro de Escritores. O encontro será no próximo dia 23 de julho, sábado, das 18 às 21 horas, na Livraria Cultura, do Salvador Shopping.

terça-feira, 19 de julho de 2011

SANGUE NOVO, LIVRO NOVO

Confiante na novíssima produção literária baiana, a editora Escrituras lança “Sangue Novo – 21 Poetas baianos do Século XXI”, coletânea com autores nascidos a partir de 1980 e até então publicados apenas em blogues. Uma iniciativa de grande valor, por projetar nacionalmente estes jovens poetas, ao passo que os permite estrear sob uma chancela editorial, o que, em geral, e especialmente na Bahia, só aconteceria mais tarde, com o poeta já maduro. Segundo o organizador da obra, José Inácio Vieira de Melo, este conjunto "muito tem do sangue poético que ora circula pela Bahia e pelos brasis, assim como do velho e bom sangue dos mestres do século XX, que deixaram uma obra que, quanto mais o tempo passa, mais se pereniza”.  "Sangue novo", que conta com prefácio do escritor Mayrant Gallo, será lançado em Salvador, dia 23 de julho, das 10 às 14 horas, na livraria LDM, Rua Direita da Piedade, 20, Centro.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

ELIZABETH BISHOP EM AUDIOLIVRO

Elizabeth Bishop (1919-1979) e seu gatinho.
O conto “Na vila”, de Elizabeth Bishop (1919-1979) é o primeiro audiolivro produzido pela EDUFBA. A autora norte-americana é uma das mais importantes poetisas de língua inglesa do século XX, e sua obra, já traduzida para a língua portuguesa, chega agora a um suporte que a deixa muito mais democrática. Com tradução de Sílvia Maria G. Anastácio, Sandra Correa e Andrea Gomes, a prosa de ficção de Bishop, como a sua poesia, certamente vai divertir e sensibilizar os leitores brasileiros, especialmente os portadores de deficiência visual. Ponto altamente positivo para a EDUFBA, pelo grande passo.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

LITERATURA POLICIAL, SIM, E DAÍ?


Entrevista com a escritora de livros policiais Nádia São Paulo:

DLL: Fale um pouco da sua formação de leitora. O que você leu de mais marcante e que veio a ajudá-la como escritora?
NSP: Leio de tudo um pouco, mas a minha paixão, mesmo, são os clássicos de suspense policial, escritos por Edgar Allan Poe, Arthur Conan Doyle e Agatha Christie, por quem sou literariamente influenciada. O caso dos dez negrinhos foi o primeiro livro que li na minha vida. Tinha onze anos de idade na época e, de lá para cá, nunca mais deixei de ler e reler Agatha Christie. Em 2007, quando terminei de ler sua autobiografia, chorei de emoção. Foi como se a tivesse conhecido pessoalmente. Como se ela tivesse dividido comigo todos os seus anseios, dificuldades e paixões. A magia dessa leitura foi tão arrebatadora para mim, que, naquele momento, decidi que também queria ser uma romancista policial.

DLL: Você pretende formular um detetive fixo, como na tradição policial: Sherlock Holmes, Poirot, Maigret?
NSP: Já formulei. Nos meus livros “Morte no litoral” (Novo Século, 2009), “Assassinato no baile de debutantes” (Multifoco, no prelo) e “O segredo da coruja” (sem previsão de lançamento), criei o Inspetor Xavier. É um detetive inspirado num inspetor do Banco Bandeirantes, onde trabalhei por mais de dez anos. O Xavier do Banco Bandeirantes tem a aparência e comportamento exatamente como descrevo nas minhas histórias. Um homem na casa dos cinquenta anos, moreno, alto, bigode bem cuidado, paletó cinza sobre os ombros, de fala e andar mansos, que fazia perguntas despretensiosas, mas, na verdade, era um homem extremamente observador, astuto e cauteloso como um felino. Já no romance “O mistério da casa na praia” (Novo Século, no prelo), fiz de Elizabeth, uma dona de casa com grandes aptidões artísticas, a minha detetive.

DLL: Você não tem receio daquele público que diminui a literatura policial no Brasil?
NSP: Não. Não tenho receio, porque acho que existe publico para tudo e, principalmente, porque também sei que nada, nem ninguém, consegue agradar a todos. Assim como na literatura, a música, o teatro, o cinema e várias outras formas de expressão cultural também se deparam com o mesmo problema. Eu tenho plena consciência de que a literatura policial no Brasil sofre um pouco de discriminação, por não ser uma literatura que agrade aos que se dizem intelectuais. Mas é este tipo de literatura que me agrada, que me encanta e me faz vibrar, como escritora e, principalmente, como leitora. Eu escrevo com paixão. Escrevo o que gostaria de ler. Jamais faria uma literatura para parecer uma pessoa que não sou, ou porque aquele estilo literário está na moda ou venderia mais... Acho que quando você faz o que gosta, de corpo e alma, independente das tendências ou outros interesses, tudo se torna mais fácil, inclusive o sucesso.

DLL: Por que Nádia São Paulo leria Nádia São Paulo?
NSP: Porque a leitora Nádia São Paulo ama a literatura policial desenvolvida a partir de um ou mais crimes, seguida de uma minuciosa investigação feita por um policial, uma dona de casa ou um adolescente, enfim, alguém que encontrará várias pistas pela frente, mas que terá que usar toda sua perspicácia, intuição e poder de observação para distinguir as pistas falsas das verdadeiras, chegando de forma coerente à solução do referido crime. Um tipo de literatura que é escrita com simplicidade, leveza e inteligência, que nos envolve de tal forma, que nos faz esquecer que estamos vendo um amontoado de palavras escritas num pedaço de papel para nos dar a grata impressão de estarmos assistindo a um filme. É exatamente esta a literatura policial escrita pela autora Nádia São Paulo, que, além de seguir a receita dos clássicos romances policiais, também tem como fonte de inspiração as alegrias e dissabores de pessoas e situações tipicamente brasileiras.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

YORUBÁ EM CONTOS

Mitologia yorubá, mundo fantástico e uma viagem ao mundo dos ancestrais. Estes são alguns dos motivos de “Lendas Africanas”, livro de Iray Galrão, pela Editora Kalango. Embora destinado ao público infanto-juvenil, o volume apresenta conteúdo que promete agradar a todas as idades. Será no próximo domingo, 15 de julho, às 17:30, na Livraria Cultura do Salvador Shopping, em tarde de autógrafos com a autora.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

O EXEMPLO DOS HERMANOS

Retrato de homem rodeado de livros (Govert Flinck, 1615-1660)
Certas notícias são tão impactantes, que gostaríamos que elas constituíssem um fato extensivo ao mundo inteiro. O Comitê de Seleção da Capital do Livro da Unesco, integrado por representantes da Associação Internacional de Editores (IPA), da Federação Internacional de Livreiros (IBF) e da Federação Internacional de Associações de Bibliotecas (IFLA), nomeou Buenos Aires, nossa vizinha portenha, a Capital Mundial do Livro de 2011. Um justo reconhecimento ao hábito de leitura, largamente cultivado naquela cidade, que reúne quase 400 livrarias. Olhando por este ângulo, cabe admitir que há muito ainda a se conquistar no âmbito do Livro e da Leitura no Brasil, já que os argentinos lêem só quatro vezes mais que os brasileiros...

terça-feira, 5 de julho de 2011

EDITORAS BAIANAS NA BIENAL

Neste início de julho, as editoras baianas já preparam seus lançamentos para a Bienal do Livro da Bahia, que acontecerá de 28 de outubro a 6 de novembro. Títulos para os mais variados interesses, de poesia contemporânea a livros técnicos, sem que se esqueça, é claro, da produção ficcional baiana, sempre em destaque no cenário nacional. A editora Livro.Com, por exemplo, dando continuidade à sua política de diversificação editorial, agendou o lançamento de “Mudras”(volume 4 da Coleção Yoga), de Patrícia Sandes, e  “Dicionário Jurídico de Bolso”, de Conceição Oliveira. Uma ótima oportunidade, como em todas as Bienais, do leitor encontrar o autor de sua admiração e adquirir o livro de sua preferência.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

LIVROS, LIVROS, LIVROS...

Dia 4 de julho, segunda-feira, às 9 horas, na Fundação Pedro Calmon, acontecerá a reunião para assinatura do Termo de Acordo e Compromisso (TAC) de 22 projetos contemplados nos editais de 2009 e 2010 da Secretaria de Cultura, entre os quais seis de incentivo à leitura (2009) e sete de edição de livro de autores baianos (2010). Através dos editais, vários autores já publicaram suas obras, como Márcio Matos, Tom Correia, José Inácio Vieira de Melo, Iray Galrão, Kátia Borges, Lília Gramacho e Flamarion Silva. Entre os racém-contemplados estão Adelice Sousa, Nádia São Paulo e Igor Rossoni.